Livro x Filme: Divergent, Veronica Roth
- Rapha
- 30 de jan. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 25 de jul. de 2018
Uma escolha decide seus amigos. Uma escolha define suas crenças. E uma escolha determina sua lealdade – para sempre.

Os que culpavam a agressividade formaram a Amizade
Os que culpavam a ignorância se tornaram a Erudição
Os que culpavam a duplicidade fundaram a Franqueza
Os que culpavam o egoísmo geraram a Abnegação
E os que culpavam a covardia se juntaram à Audácia.
Cinco facções, cada uma tendo sua função vital ocupando setores diferentes da sociedade. Aos 16 anos, os jovens devem então escolher qual caminho seguir, independente de qual facção tenha vindo, e que irá determinar o resto de sua vida.

Beatrice Pior (Shailene Woodley) é um desses jovens. Nascida de pais da Abnegação, aonde eles sempre prezam pelo bem estar do próximo renegando a si mesmos em prol da comunidade, ela não vê como conseguirá seguir o caminho dos pais; diferente de seu irmão Caleb (Ansel Elgort) que, mesmo indo com ela decidir seu destino, parece ter nascido pra Abnegação: sempre gentil e disposto a oferecer tudo o que tem para ajudar todos ao seu redor, foi feito pra isso.

Em meio a anseios e dúvidas, Beatrice segue até o local aonde realizam os testes que ela não sabe como serão, já que é proibido se preparar para eles de qualquer forma. Quando finalmente chamam seu nome e ela senta na cadeira destinada, após uma picada de agulha em sua nuca, tudo dá errado: a pessoa que aplicava seu teste, que deveria determinar sua aptidão para uma das facções, revela que seus resultados foram indefinidos; mostrando opções de três facções ao invés de uma. Beatrice começa a desesperar-se, mas a aplicadora a orienta a não falar sobre o ocorrido com ninguém, e continuar com sua escolha decidindo por ela mesma.
Acho que todo mundo já viu esse filme né? Lançado em 2014, lembro das fofoquinhas sobre a Shailene e o Ansel (que fizeram o par romântico em A Culpa é das Estrelas) e se eles estariam juntos e tudo mais. Também foi lançado perto de Jogos Vorazes (2012), então foi difícil não comparar as duas distopias, apesar da pegada diferente entre elas.

Para um primeiro livro da saga, Divergent nos introduz ao mundo de Beatrice (que mais pra frente vira Tris). Narrado em primeira pessoa (amo), a gente aprende através dos seus olhos e sente em sua pele as provações desse mundo nada fácil que ela vive, e as escolhas (nem sempre as mais inteligentes) que ela faz. Irônica e cabeça dura como toda garota de 16 anos consegue ser, Tris se revela (até pra si mesma) totalmente diferente do membro da Abnegação que foi a vida toda antes dali.

E o livro tem um ritmo rápido: muitas cenas de ação, luta, corre e corre que tiram o fôlego. Não muito descritivo em relações a lugares, mas sim com os personagens e suas características, ou até mesmo suas ações. Li em inglês (super recomendo, leitura fácil) e o que mais me deparava era com narrações de combate corpo a corpo, o que te prende na história e não fica nada cansativo.

O filme é um presente para os fãs: super fiel, caracterizou bem a sociedade aonde vive Tris, com vários prédios destruídos deixando aquele visual pós-apocalíptico. As cenas de luta não desapontam também, e são mais empolgantes que os combates armados. Theo James faz o nosso amado e ranzinza Quatro, mas tem uma carinha tão lindinha de filhotinho que já encanta desde o começo.
Eu imaginava um Eric totalmente diferente do ator Jay Courtney, que não só me convenceu como saiu melhor que o pedido. Contamos também com a maravilhosa Kate Winsley como Jeanine, e eu acredito que ela não tenha feito um papel ruim na vida. Tem romance, tem cenas de luta, tem desenvolvimento de personagens; agrada todo mundo. Mudaram uma coisinha ou outra mas que nada afetou no desenvolvimento da história, ou seja, só motivos bons para assistir.

Olha essa cara de mal!!!
Os outros livros da saga:
Allegiant
Four
Aqui em baixo você confere o trailer do filme:
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